terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Por: Jesse Figueiredo Tuta Lourenço/Estudante e activista Cívico e social
“O negócio da água em Luanda”.
O negócio da água em Luanda, é reflexo daquilo que vamos chamar de disfuncionalidade do grosso das empresas públicas em Angola. Onde, grande parte deste malefício, é causado pelos próprios Chefões. 
Onde, em função do elevado número de procura, muito dos agentes da EPAL preferem não ligar os postos públicos de abastecimento de água vulgo (chafarizes), por achar neste contratempo uma medida de lucro fácil(…). Beneficiando-se assim, do sofrimento dos outros, que tentam a todo custo não morrer de cede, por falta de um líquido que em princípio é o elemento primordial da vida no planeta. E que o estado tem a obrigação de fornecer aos cidadãos.
A prova de que os senhores que promovem esta anarquia em volta do normal funcionamento de água em Luanda, é e são os próprios funcionários da EPAL, está na reportagem que o jornalista Cabingano Manuel Fez, evidenciando, esquemas de corrupção e tráficos de influência, para deter o monopólio do tão endeusado «mercado negro da água».
Com base aos preceitos legais, indo directamente a carta magna da nação Angolana, o estado tem e tutela, toda a actividade relacionada com a exploração de recursos naturais, líquidos e gasosos (art. 16º CRA)
Segundo, é importante termos em atenção aquilo que são as tarefas do estado fazendo aqui uma correlação entre as alíneas (d e g) do art. 21º CRA) onde destacamos em primeira instancia a tarefa de promoção dos bem estar (d), a igualdade de direitos e de oportunidades (o que se tem verificado uma autentica desigualdade) …(g)
Outra violação, centra-se ainda naquilo que são os preceitos plasmado na carta magna das nações unidas (ONU), sobre direitos Humanos, onde o estado ao negar, (ainda que de forma subjectiva) viola ou fere aquilo que é plasmado no art. Nº 3 da mesma (direito a vida) e ainda aquilo o que está no art. 25º da mesma. 
Com isso, podemos verificar, só em Luanda, um grave caso de atropelo aos direitos mínimos dos cidadãos.
Pensamos, que o estado, por intermédio do Ministro das águas Energia e Minas deveria levar e ter com mais seriedade os casos de falta de água, não só em Luanda como também no país. Visto que os apelos são muitos, para que se faça um fornecimento efectivo e de qualidade ao serviço das populações. Com a finalidade última de se acabar com nalguns casos com prisões de pessoas que por e simplesmente manifestam a sua profunda angustia e consternação ao se ver privados deste liquido precioso… (água).   
É ainda importante ressaltar, pontos importantes de se ter em conta. como: O alto envolvimento de cidadãos Estrangeiros neste tipo actividade ilegal , praticados aos olhos de todos e sobre protecção por vezes até de determinados elementos do Ministério Do Interior(PN)
Outro dado a ter em conta e a reter, é o grave problema de saúde pública que alguns transportadores de água submetem os populares, ao comercialializarem água salobra (impropria para o consumo Humano).   

Por: Jesse Figueiredo Tuta Lourenço/Estudante e activista Cívico e Socialhttps://kuzula.blogspot.com/ ou jesse7777figueiredo@gmail.com

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